O novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos
Vinicius Furtado Coelho, tomou posse nesta terça-feira com discurso em defesa
dos direitos humanos.
- A proteção dos direitos
fundamentais da pessoa humana será prioridade da OAB. Serão pauta da advocacia
brasileira: a situação carcerária, a prisão perpétua dos doentes mentais, o
tráfico de pessoas, o trabalho escravo, os direitos indígenas, a proteção da
mulher, a acessibilidade do portador de deficiência, o respeito às minorias, o
pluralismo, o fim do preconceito e da discriminação, a erradicação da pobreza,
a igualdade de oportunidades para todos os brasileiros, a partir de um sistema
de saúde e de educação de qualidade - declarou.
Ele também defendeu a reforma política e o combate à corrupção, a
começar pelo processo eleitoral.
- Junto com a sociedade brasileira afirmaremos a necessidade de uma urgente reforma política, que combata não apenas as consequências, mas as causas da corrupção, que parte principalmente do atual sistema de financiamento das campanhas eleitorais. Após a Lei Ficha Limpa, faz-se necessário instituir as eleições limpas - afirmou. - A Advocacia espera que sua entidade não seja comentarista de casos, mas protagonista de causas.
- Junto com a sociedade brasileira afirmaremos a necessidade de uma urgente reforma política, que combata não apenas as consequências, mas as causas da corrupção, que parte principalmente do atual sistema de financiamento das campanhas eleitorais. Após a Lei Ficha Limpa, faz-se necessário instituir as eleições limpas - afirmou. - A Advocacia espera que sua entidade não seja comentarista de casos, mas protagonista de causas.
Furtado Coelho também defendeu a "simplificação
do modelo tributário" e a "a
edição de uma atualizada lei de combate ao abuso de poder de autoridade".
O presidente da ordem não deixou de defender causas da categoria - como férias e "criminalização da violação das prerrogativas profissionais".
- Nossa compartilhada gestão vem
travando importante diálogo com o Superior Tribunal de Justiça objetivando a
revisão dos honorários fixados em valores irrisórios. No projeto de novo Código
de Processo Civil, queremos ver os honorários devidamente respeitados -
afirmou.
No evento, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu a
reforma política no país como forma de combater a corrupção.
- É imprescindível que nós
tenhamos uma reforma política no pais. É um sistema arcaico, que gera corrupção,
que traz problemas de governabilidade. É preciso coragem para mudar esse
sistema - disse Cardozo.
Fonte: O GLOBO – país
Carolina
Brígido
http://www.aasp.org.br/aasp/imprensa/clipping/cli_noticia.asp?idnot=13993
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